sexta-feira, setembro 18

Pesquisadores da CPRM e do IG testam metodologia japonesa em Áreas de Risco em São Paulo

CPRM e IG em Itaoca-SP corrigindo os modelos gerados no escritório

Pesquisadores da CPRM e do Instituto Geológico paulista (IG) realizaram uma etapa de campo para testar a metodologia japonesa de mapeamento de áreas de risco para corridas de massa, deslizamentos planares e rotacionais, entre os dias 31 de agosto e 04 de setembro, em São Paulo.

O objetivo do trabalho é avaliar e validar os procedimentos e métodos japoneses de definição das áreas de desastres de movimento de massa considerando as diferenças da realidade brasileira. O estudo vai subsidiar a elaboração do Manual Técnico do Projeto GIDES, e também promover a integração das instituições que mapeiam, além da harmonização das metodologias de mapeamento.

Equipe da CPRM e IG em Itaoca-SP
Os levantamentos foram realizados em áreas da região do Vale do Ribeira – SP, nas cidades de Apiaí e Itaoca, e no município de Caraguatatuba, na região da Serra do Mar. Para o geólogo, Thiago Dutra dos Santos, que participou do treinamento no Japão, o contato direto e a troca de informações entre as diferentes escolas de mapeamento são fundamentais para o entendimento, adaptação e aplicação da metodologia japonesa no Brasil.

A equipe de pesquisadores do Serviço Geológico do Brasil foi formada pelos geólogos, Tiago Antonelli, Sueli Akemi Tomita, Luiz Fernando dos Santos, Thiago Dutra dos Santos e Andrea Fregolente da Superintendência de São Paulo.  Pelo IG participaram os geólogos Lidia Keiko Tominaga e Cláudio Ferreira; e os geógrafos Pedro Carignato Basílio Leal e Francisneide Ribeiro. 

Dados de altimetria, declividade e ortofotos 

para delimitar as áreas de risco
Os testes estão sendo realizados em diversas regiões do Brasil pelas equipes de geologia de engenharia e riscos geológicos da CPRM das superintendências de Porto Alegre, São Paulo, Pará, Belo Horizonte, Recife e Salvador. No dia 07 de outubro será realizado no Escritório do Rio de Janeiro da CPRM, o seminário que discutirá os aspectos positivos e negativos da metodologia japonesa, bem como, as adaptações pertinentes para se enquadrar na realidade brasileira.