quinta-feira, abril 24

Rede Estratégica de Poços do Ceará recebe visita da CPRM

Geólogo João de Aquino, diretor Thales Sampaio,
Darlan Maciel, Fernando Feitosa e Luis Carlos

Uma equipe da CPRM visitou, no dia 14 de abril, os poços pioneiros e estratégicos localizados no Ceará. A equipe foi composta pelo diretor de Hidrologia e Gestão Territorial (DHT), Thales Sampaio, os assessores da DHT, Clodionor Araújo e Fernando Feitosa, chefe da Residência de Fortaleza, Darlan Maciel, o coordenador Nacional do Projeto Geoparques da CPRM, Carlos Schobbenhaus e os geólogos Liano Verissimo e Luis Carlos Freitas.

No final da década de 1990, o Governo do Estado do Ceará desenvolveu um projeto para perfuração de poços de grandes profundidades, denominados Poços Pioneiros, na Bacia Sedimentar do Araripe, com o intuito de consolidar os conhecimentos hidrogeológicos da bacia e, principalmente, aumentar a oferta de água na região. Os três primeiros poços pioneiros foram construídos pela empresa CPA – Central Perfuradora Araraquarense Ltda., através de contrato com a Secretaria de Recursos Hídricos do Estado do Ceará. Os outros dois poços pioneiros foram perfurados com uma perfuratriz (T-50) cedida pela CPRM, através de Contrato de Comodato, e a contratação de uma cooperativa formada pela CPRM e Superintendência de Obras Hidráulicas (SOHIDRA).

A construção de poços tubulares profundos, captando os aquíferos mais produtores das bacias sedimentares do semiárido nordestino, distribuídos de forma estratégica, têm expectativas de profundidades estão entre 400 e 1.000 metros e previsão de produção de 50 a 100m3/h de água com qualidade adequada para consumo humano sob a responsabilidade de locação, construção e instalação do Serviço Geológico do Brasil, através de convênio com o Ministério da Integração Nacional.

Estes poços representam fontes permanentes para produção de água potável, servindo como mananciais estratégicos para abastecimento de carros-pipa visando, principalmente, o abastecimento da população rural difusa. Esta iniciativa, além de contribuir emergencialmente para a grave situação gerada pela estiagem atual, é na verdade um projeto estruturante, pois a vida útil dos poços pode ultrapassar 50 anos.